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Posts da categoria “Moda Histórica”
Moda Histórica: do bolso à bolsa
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No final do século 17 e durante o século 18, os bolsos eram uma peça de roupa separada do resto. Eram amarrados por cima das anáguas, ajustados de forma a coincidir com pequenos recortes que havia nas laterais do vestido.
Os bolsos eram feitos de linho ou algodão. Apesar de não aparecerem, eram decorados com bordados – afinal, é que nem a roupa de baixo, mesmo que ninguem veja, você se sente bem usando uma bonitinha. Alias, os bolsos poderiam ser dados de presente.
No século 18, as mulheres carregavam, nos bolsos, tudo o necessário – dinheiro, chaves, perfumes, sais, leques… Não era fácil alcançar o bolso alheiro, mas certos ladrões vangloriavam-se de quão habilmente conseguiam enfiar a mão por baixo das saias de uma senhora destraida e cortar seus bolsos.
Quando, no final do século 18, as roupas tornaram-se mais justas, tornou-se problemático usar bolsos. As mulheres começaram a experimentar com bolsos externos, mas isso também não dava muito certo. Tentaram enfiar os leques por baixo do cinto, e guardar as moedas no decote – novamente, nada muito prático. Finalmente, surgiram as bolsinhas que na França eram conhecidas como réticule, e na Inglaterra eram chamadas de indispensables.
Inicialmente, lembravam os bolsos de antes, tanto em formato quanto nos materiais usados. Mais tarde, as senhoras usavam bolsinhas de seda e veludo, bordadas com miçangas e fios dourados. Por volta de 1815, surgiram as bolsinhas de couro com fechos metálicos. Mais ou menos na mesma época, popularizaram-se bolsas metálicas que lembravam cota de malha de metal, sendo que as argolas poderiam ser feitas tanto de aço, quanto de prata.
Bolsas, final do séc. 18 e séc. 19
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Moda Histórica: 1912
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O RMS Titanic foi um navio transatlântico que colidiu com um iceberg na sua primeira viagem, as 23:40 de 14 de Abril, afundando menos de 4 horas depois. O acidente resultou em 1517 mortes – havia 2223 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulação, um dos mais terríveis catástrofes marítimas civis da história.
O Titanic foi construido com uso das mais avançadas tecnologías então disponíveis, e alegava-se que era inafundável. Foi concebido como um dos navios maiores e mais luxuosos da época. Para se ter uma idéia, os passageiros da primeira classe dispunham de piscina, sala de ginástica, banhos turcos, vários cafés… Pode soar ordinário comparado aos cruseiros atuais, mas temos que fazer um desconto para os 99 anos que se passaram desde então. Algumas das passagens mais caras custavam a pechincha de $4,375. Ah sim, com os ajustes de câmbio, isso corresponde a quase $100,000.
Na primeira classe, viajavam muitas personalidades da época, milionários e socialites, banqueiros e atrizes… Havia até uma estilista, Lucy, Lady Duff-Gordon. Lucy, mais conhecida como Lucile, salvou-se. Depois de presentear a tripulação do bote salva-vidas no qual estava com cheques para que não retornassem para tentar resgatar as pessoas que se debatiam na água, diziam as más-línguas.
Mas enfim, vamos falar um pouquinho de moda daquela época.
A silhueta ficou bem mais fluída e suave que nos anos anteriores, sofrendo também fortes influências orientais, e também do movimento de Art Noveau. As roupas mais populares eram túnicas e longas saias, bem estreitas na barra, impedindo que a mulher dê passos largos.
Uma pena é praticamente não haver vestidos de 1912 para comprar. Tudo culpa do Titanic, por sinal. Para as filmagens do filme homônimo de James Cameron (1997), foram comprados praticamente todas as roupas daquele ano que estavam então à venda. Ainda hoje é bem dificil encontrar alguma coisa.
Veja algumas gravuras de revistas de moda de 1912:
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Moda Histórica: Trajes de Montaria
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Os trajes femininos destinados especificamente a andar a cavalo surgiram na segunda metade do século 16, antes disso utilizavam-se vestidos normais. O traje de montaria incluía elementos da roupa masculina (por exemplo calças ou chapéus), mas refletiam também as tendências da moda feminina. Os primeiros modelos lembravam parcialmente os uniformes masculinos, mas como andar a cavalo era considerado uma arte e diversão nobre, eram extremamente refinados e luxuosos.
Inicialmente, a principal influência era a moda da corte francesa, mas já no final do século 18, a roupa de um gentleman inglês foi tomada por padrão, e os trajes de montaria se tornaram mais simples e funcionais.
Quanto cinturas altas estavam na moda, entre 1790 e 1820, o traje poderia ser uma espécie de casaco, chamado de riding coat (isto é, redingote), ou uma saia com uma jaqueta curta (muitas vezes, mais longa atrás).
Por volta de 1820, as saias começaram a alargar-se cada vez mais, até 1870. Como cavalgar de crinolina não era exatamente confortável – e muito perigoso, o volume necessário era obtido por meio de uma segunda saia, engomada, ou várias delas. Ainda assim, acidentes eram frequentes: era uma preocupação constante para a amazona cair e ser arrastada pelo cavalo. Uma curiosidade, nas fotos dos anos 1850-1860, as mulheres em trajes de montaria frequentemente estão vestindo a crinolina. Como já foi dito, não andavam a cavalo com ela: vestiam-na somente para serem fotografadas.
Mais tarde, a silhueta do traje de montaria, acompanhando a moda, tornou-se mais esbelta, em particular devido à influência da imperatriz austríaca Elizabeth, apaixonada por cavalos e absolutamente louca por elegância. Alias, toda manhã ela era “costurada” dentro do traje de montaria, para que este ficasse mais justo e tivesse um caimento perfeito. Como a saia tornou-se muito estreita, para que a mulher pudesse realmente montar, do lado direito a saia alargava-se (para acomodar o joelho), e do outro lado, havia uma cauda extensa, que pudesse cobrir as pernas da amazona. Quando desmontava, a mulher deveria pegar esta cauda com rapidez e elegância, e “prender” a saia excessivamente larga para a moda de então com um fecho especial acima do joelho.
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Moda Histórica: Perfume Buttons
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No século 19, nos Estados Unidos, surgiu uma moda: perfume buttons, botões para perfume. Eram fabricados principalmente de cobre, e o metal era recoberto por veludo. Na época, os perfumes eram feitos a base de óleo, e sujariam irremediavelmente o vestido se fossem aplicados sobre a pele. Os botões foram uma solução para este problema: o veludo absorvia o perfume, preservando o seu aroma por muito tempo.
Há inúmeras histórias românticas ligadas a estes botões. Por exemplo, durante a Guerra de Secessão, as mulheres do Sul presenteavam seus esposos ou namorados que partiam para a guerra com perfume buttons. Aqueles carregavam os botões no bolso, ou costuravam nos uniformes. Muitos botões podem ser encontrados pelos museus americanos, digamos com uma luva feminina amassada e coraçãozinho de papel encontrados nos bolsos de um soldado morto – presentes de uma mulher que não voltou a encontrá-lo.
Enfim, nem só de camafeus vivem as damas e os cavalheiros que gostam da Era Vitoriana, hoje em dia eles utilizam os perfume buttons para confeccionar lindos adereços. Por exemplo, essa pulseira da Sentimental Journey Jewelry:
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Moda Histórica: Anthony van Dyck
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Todos devem estar de saco cheio da época vitoriana, portanto, vamos falar de alguma outra coisa… Vamos voltar um pouco no tempo, digamos uns 350-400 anos… E falaremos do início do século 17, em particular de 1630.
Época de Guy Fawkes (1605), dos Três Mosqueteiros (1625), da Guerra Civil inglêsa…
A década de 1630 é caracterizada por golas largas de rendas e linho, cinturas altas, tanto para homens quanto para mulheres. Também estavam em moda as mangas bem cheias e chapéus grandes. As mangas eram frequentemente recortadas, permitindo entrever a camisa ou blusa usada por baixo.
A moda inglêsa, particularmente, sofreu influência da guerra civil (culminando na decapitação do rei), com um contraste entre o elaborado e luxuoso estilo frances, popular na corte, e a sobriedade e as cores escuras do vestuário puritano.
Um pouco redundante falar o tempo todo sobre a Inglaterra, mas, falando de 1630, não posso deixar de falar de um genial pintor inglês, Anthony van Dyck. Ele foi responsável por inúmeros belíssimos retratos. Frequentemente retratava as pessoas vestidas de forma exótica, pastoral, ou em trajes de inspiração histórica. Outras vezes, simplificava a moda da época, evocando o espírito romântico com uso de capas e joias.
E, como reclamaram comigo que não escrevo sobre homens, mais uma porção de retratos de Van Dyck.
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