Boa tarde, meninas (e meninos)! ^^
Quem vos fala é a Shii! A partir de agora, vou cuidar da coluna de games. Todo sábado haverá um post novo contando sobre a história dos jogos eletrônicos, então fiquem ligados!

A coluna vai abranger desde os primórdios dessa era de entretenimento até os dias atuais!

Os primeiros posts contarão sobre a história dos games: como surgiram, evoluiram e se tornaram o que são hoje.

OXO, numa tela emulada

OXO, uma versão do Jogo da Velha, foi o primeiro jogo eletrônico da história. Foi feito para o computador EDSAC, em 1952, por Alexander S. Douglas, como tese de doutorado na Universidade de Cambridge. Sua intenção era demonstar a interação entre humano e máquina.

O controle era um disco de telefone que o jogador utilizava para marcar o local onde queria marcar o X.

Infelizmente, ele não ficou popular, pois o computador EDSAC era exclusivo da universidade.

O segundo jogo conhecido foi o Tennis for Two (Tênis para Dois), criado em 1958 pelo americano William Higinbotham, no Laboratório Nacional de Brookhaven (EUA), onde eram realizadas pesquisas militares.

O Tênis para Dois “rodava” em um osciloscópio, instrumento utilizado para medir a tensão elétrica de acordo com o tempo que passava, e foi criado para matar o tédio dos visitantes do laboratório.

O controle utilizado era uma caixa de alumínio com um botão giratório (que servia para definir o ângulo da “raquete”) e um botão de clique (para rebater a bola).

O jogo foi um sucesso enquanto exibido: centenas de visitantes fizeram fila para jogá-lo, em sua estréia. De tanta popularidade, foi feita uma versão melhorada para ser exibida no ano seguinte.

Tela do PONG

Pong foi uma revolução no quesito de videogames, pois foi o primeiro jogo lucrativo da indústria.

Criado pelos colegas Nolan Bushnell e Ted Dabney, em 1972, o console era um monitor embutido em uma caixa, que funcionava apenas se fosse inserida uma moeda na mesma. O objetivo do jogo era derrotar o computador numa partida de tênis.

Para testar a invenção, os dois deixaram o videogame em um bar em San Francisco, na Califórnia. No dia seguinte, a caixa estava lotada de moedas, o que os fez ter uma nova perspectiva sobre os jogos eletrônicos.
A partir daí, formaram a primeira empresa do ramo: a Atari.

Por enquanto é isso, pessoal! ^^
Na próxima semana, mostrarei o Atari para vocês. Não deixem de ler! ;)

Um abraço!

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Olá meninas, feliz 2011!!

Hoje vou falar para vocês o que seria da arte se o arquiduque austríaco Francisco Ferdinando não tivesse sido assassinado em 1914, dando início à 1ª guerra mundial.

No contexto histórico nós sabemos o que seria do século XX: nada de Tratado de Versalhes, consequentemente, nada de 2ª guerra. Nada de guerra fria, nada de muro de Berlim. Nem teríamos o homem pisando na lua em 1969. Talvez os Estados Unidos jamais se tornassem a maior potência econômica do mundo e os ideais nacionalistas nazistas e fascistas jamais teriam existido.
Mas vamos ao que interessa: o que seria da arte?

Em primeiro lugar, vários movimentos artísticos não teriam existido. Como exemplos, podemos citar o dadaísmo, o cubismo, o surrealismo, o construtivismo e vários outros.

O Gigante Acéfalo, obra dadaísta de Max Ernest

Mas, por quê? O dadaísmo, por exemplo, surgiu em 1916. Foi iniciativa de um grupo de artistas descrentes da sociedade, da qual consideravam responsável pela guerra. Os dadaístas usavam a arte para criticar e protestar contra a guerra, sem ela, esse grupo jamais existiria. Do dadaísmo surgiram vários outros movimentos, como o surrealismo, a arte conceitual, o expressionismo abstrato e a Pop Art.

Sem a 1ª guerra, não teria existido a ditadura Nazista na Alemanha, mas talvez seu líder, Adolf Hitler, pudesse ainda assim ficar conhecido na história. Não como um cruel assassino, responsável pela morte de milhões de inocentes, mas como um talentoso artista de bom gosto.

Tela pintada por Adolf Hitler

Antes de se alistar como soldado durante a 1ª guerra, Hitler sonhava em viver da arte. Por duas vezes fez o teste para a Academia de Belas Artes de Viena, em ambas foi recusado, não por ser o mau artista, mas por lhe faltar criatividade. Mesmo assim, deve-se admitir que o ditador tinha muito bom gosto para a arte.

Até no Brasil a 1ª guerra deixou seus rastros na arte. Sem ela, possivelmente não ocorreria a Semana de Arte Moderna de 1922, o evento mais importante da introdução da Arte Moderna no país. Isso porque sem a guerra, grande parte dos movimentos artísticos que influenciaram os artistas participantes da exposição não existiriam.

Até o Dolls poderia ser diferente sem a 1ª guerra. Sabe aquela doll da Juh, na página inicial, que diz “O Dolls quer você”? Ela é inspirada no Tio Sam, um personagem americano que ficou famoso com o cartaz de recrutamento de soldados para a 1ª guerra.

Cartaz de recrutamento que popularizou Tio Sam

A 1ª guerra trouxe muitas mudanças para a sociedade, para a política e também para a arte, esses são alguns exemplos. Cabe a cada um formar sua opinião se ela foi boa ou não para a sociedade. Eu fico por aqui e espero que tenham gostado do post.

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